quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A-deus

Tempestade és tu,
Tempestade sou eu.
Nesta roda viva de tempestades, quem sou eu? Quem sou eu?
Isso não sei, pois preciso que me digas se lá no cimo sou deus,
Ou cá em baixo ateu.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

In (th)oughts.

Objecto.
O Objecto é subjecto e sujeito à objectividade.

Onde me encontro? Um marginal, um rejecto.
Rejecto subjectivo? Não, objectivo.
Porque para aquele simples objecto, eu não terei um objectivo, e serei um rejecto subjectivo.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Dedicatória, ao meu pensamento.

Por debaixo do meu mar de lágrimas, insaciável, eu encontro-me.
Perdido num caminho, infinito e místico.
Esta fria e crua escuridão, que penetra e envolve o meu coração.
Sabes... está frio. Está cru.
Envolto na inoquidade da vida, eu, solitário errante continuo preso na incessante busca de algo maior.
E, na alvorada do pensamento, só um pensamento emerge: tu.
Mas, tu quem? Tu? Aquela pessoa que tanto anseio encontrar? Essa pessoa ainda não se cruzou comigo, não passou por mim. Não a encontrei naquela rua, naquele momento, com aquela pressa, rusga.
Como posso então querer-te a ti, se não sei de ti? Pois para ti, mística, precisas de "mim", e a mim eu irei encontrar. Irei-me procurar.
Pois, primeiro, eu tenho de ser. Ser a pessoa que sei que também anseias encontrar.