terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Cais

Rompem-se os cascos dos mais volumptuosos navios,
que pairam turbulosamente sobre o nosso cais.
Armem-se as velas ou prendam-se os desafios,
Firme-se o leme ou levaremo-nos pela maré de sais.
Está na hora da decisão: de ancorar ou partir,
de curar ou ferir.

A corrente agita aquilo que prendo e prezo.
Sou navegador, sou vagabundo, pois
Por tanto e quanto mais eu rezo
Mais me altero lá no fundo.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Oração

Irado, trespassado, varzeado, rebentado.

O meu coração está traçado, estoirado, renegado, não-sarado.

Desencontrado, destilado, desdenhado e destroçado.


Serás mesmo tu o meu predicado?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

(Bi)polar.

Through the woods and frosted moors,
Past the snow-filled branchs I
Bed down upon the drifting snow
Sleep beneath the melting sky
I whisper all your names
I know not where you are
But somewhere, somewhere here
Upon this wild abandoned star.

I have no single memory
No awakening, no flaming dart
No word of consulation
No arrow through my heart
Only the slightest notion
A glimmer from a far
That I try to grab with my fingers
As we go spinning wildly through the stars.

The wind lifts me to my senses
I rise up with the view
The snow turns to streams of light
The purple sting grows anew
I call you by your name
I know not where you are
But somehow, somewhere, sometime soon...

Upon this wild abandoned star.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mini(-)mal

Nada é bastante. Para quem considera que pouco é suficiente.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Pêndulo...

O pêndulo pendula os meus sentimentos na palede.
Como o tic-tac suave de um relógio de cucu, o pêndulo anla dum lado para o loutro.
Os meus sentimentos esvoassam, não há qualquer tipo de equilíbrio, nao há uma palavla que não esteja dependulada da penúlia do pêndulo.

Pêndulo... Quer sejas tu, quer seja o meu coração, a minha alma desalma-me e desama-me.
Desprecisa-me. Desprocura-me por detrás das demais demagogias da minha própria cabeça.