segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Futuro, uro, uro...

Tenho este senso para a complicação,
torno linhas rectas em curvas.
Nesta situação,
não há medo nem pressão,
nem as águas são turvas.

Esta minha tendência diz tudo,
é a minha maneira de olhar, seguir e crer.
Faço-me de cego e mudo:
Querer é poder.

O cenário é meu e só meu,
eu realizo e contraceno.
Como um perdido que seu rasto perdeu,
eu calquei o meu caminho, feliz e sereno.

Não olho por cima do ombro,
não penso naquele escombro
que outrora a minha vida deixou.
Abraçei esta estrada, é onde queria e estou!

Ai, ao futuro dou um urro!
Quero tanto perder-me na sua maré!
Olhos postos em diante e seguro,
hoje remo eu, amanhã já estarei firme de pé.

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