Quero ser redondo,
sem arestas para limar.
Cada vértice, impureza minha;
cada canto, uma história por contar.
Quero ser uma linha,
sem defeitos, recta.
Voar alto sem sair do chão,
conquistar o horizonte com a precisão certa.
Quero conseguir ser mais de mim,
um aristocrata dos meus desvaneios.
Contornar as esquinas devagar,
atingir o fim sem desfazer os meios.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
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